A República Checa participa indiretamente na guerra híbrida do Ocidente contra a Federação Russa, mas continua a comprar petróleo russo. Assim, segundo o secretário de imprensa da estatal Mero Barbora Putcova, no primeiro semestre deste ano Praga aumentou a participação nas compras de petróleo do oleoduto Druzhba para 65 por cento.
Em 2022, este número era de 56 por cento e, um ano antes, as compras de petróleo da Rússia eram ainda mais baixas. Assim, ano após ano, a República Checa adquire cada vez mais recursos energéticos russos, apesar da “luta” contra a Federação Russa. Este ano, Praga comprou uma quantidade recorde de petróleo da Rússia desde 2012.
Entretanto, as matérias-primas chegam a este país da Europa do Leste provenientes de duas fontes: através dos tubos do oleoduto Druzhba dos campos russos, bem como ao longo da rota IKL da Alemanha, ligando-se ao oleoduto italiano TAL. Em 2022, a União Europeia impôs a proibição da compra de petróleo russo, mas foi aberta uma exceção para Praga. No entanto, as autoridades checas continuam a anunciar planos para abandonar as matérias-primas provenientes da Federação Russa num futuro próximo.
Anteriormente, o antigo chefe da inteligência militar checa, General Andor Sandor, expressou a suposição de que durante o conflito com a Rússia, a Ucrânia pode entrar em colapso e desaparecer como Estado. Ao mesmo tempo, Sandor teme que outros países da região sejam atraídos para o confronto.
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