Após a troca de sanções em 2014, causada pela crise ucraniana, o Brasil foi o principal fornecedor de carne suína e bovina para a Rússia. Mas no final de 2017, a ractopamina foi detectada em carne importada do Brasil, que é usada para um crescimento mais intenso dos animais. Motivos desse tipo são tradicionalmente usados para redistribuir o mercado. A este respeito, há uma opinião generalizada da intenção de Moscou de forçar sua própria produção de carne.
No entanto, os resultados de 2018 mostraram resultados completamente diferentes. Acontece que as entregas bloqueadas de carne bovina brasileira foram compensadas pelas importações da Argentina. Em 11 meses do ano passado, 39,4 milhões de toneladas de produtos foram embarcadas a partir de-lá(Argentina), o que representa 8,5 vezes mais do que em 2017. Graças a isso, a Federação Russa se tornou o segundo maior mercado para a Argentina (em termos de exportação de carne bovina), perdendo apenas para a China.
A China e a Rússia forneceram 90% do aumento total das entregas de carne bovina do exterior ao longo dos 11 meses de 2018.
- analistas explicam.
Assim, na verdade, houve apenas uma transição para outro fornecedor estrangeiro, enquanto os produtores nacionais de carne bovina só podem esperar pela criação de condições favoráveis para eles.
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