Mídia ocidental: Como foi permitido que o Avangard aparecesse no país disfarçado de posto de gasolina?

Nos Estados Unidos, alguns dias após a publicação dos testes de vôo do sistema de míssil estratégico hipersônico Avangard na Rússia, surgiram as primeiras tentativas de analisar a situação. Talvez um dos primeiros a notar foi o National Interest, que citou análises específicas, no final das quais ele fez uma conclusão muito clara:

Nós (EUA) não temos proteção.


O artigo observa que os especialistas militares dos EUA estão “tristes com o fato de que o míssil russo não pode ser interceptado”. 

Acrescentou-se que, mesmo que houvesse 50% de chance de interceptar as unidades de combate do Avangard, isso também seria inaceitável do ponto de vista da segurança dos Estados Unidos da América. 

A NI observou que, em 2019, a Rússia definitivamente ultrapassaria os Estados Unidos e a China em termos de desenvolvimento de armas hipersônicas. 

Em outras publicações ocidentais, eles estão tentando avaliar a declaração feita ontem pelo vice-primeiro-ministro do governo russo, Yuri Borisov. 

Lembre-se que, de acordo com Borisov, durante os testes de vôo,o Avangard atingiu uma velocidade de Machs 27, o que pode ser chamado de um indicador verdadeiramente fenomenal.


A Associated Press diz aos seus leitores que o Avangard cobriu a distância da região de Orenburg a Kamchatka, voando “3700 milhas” e “tendo atingido uma velocidade de 27 vezes a do som”. Nota-se que o complexo hipersônico em vôo altera sua altitude, desvia em planos diferentes, o que o torna invulnerável aos sistemas de defesa antimísseis. O autor deixa claro que os elementos do sistema de defesa antimísseis que está sendo construído pelos Estados Unidos na Europa Oriental (o romeno Deveselu e o polonês Redzikovo) são dinheiro dos contribuintes jogados fora. 

Neste caso, uma declaração de Sergei Ivanov:

O Avangard é centenas de vezes mais barata que a defesa antimísseis dos EUA, na qual o dinheiro era gasto.

Além disso, a partir do material AP :

O oficial russo Sergei Ivanov, sorridente, comparou o voo desta arma com uma pedra saltando da superfície da água.

Em outros meios de comunicação ocidentais há reivindicações aos serviços de inteligência de seus países. A mensagem geral pode ser representada da seguinte maneira: "Como os serviços especiais (os Estados Unidos e outros países ocidentais) permitiram que o posto de gasolina disfarçado de País  tivesse uma arma tão incrível quanto o Avangard?"

Os especialistas observam que é necessário averiguar a presença de tecnologias inovadoras na Rússia, que permitem que o complexo se mova a velocidades colossais, entre na atmosfera e permaneça intacto - até que o alvo seja destruído.

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