Em entrevista ao canal RT, o analista lembrou que o estado dos navios ucranianos não é tão bom para se dizer que ameaça a frota russa.
"Um pouco mais de 60 navios de apoio, como são chamados na Ucrânia, ou, se levarmos em conta a realidade, antigas enferrujadas banheiras, não são capazes de ameaçar a frota russa de forma alguma", disse o cientista político em entrevista ao canal.
Segundo Bereza, esta declaração indica que o tema do Mar de Azov continua a ser doloroso para as autoridades ucranianas, que desta forma tentam desviar a atenção do público das provocações da Ucrânia no mar. Em particular, a guarda costeira ucraniana prendeu este ano o navio russo Nord e tem detido o petroleiro Mekhanik Pogodin com a sua tripulação a bordo desde o dia 12 de agosto.
Mais cedo, o deputado ucraniano Yuri Bereza afirmou que Kiev tem "todas as forças e meios" necessários para derrotar a frota de qualquer país, incluindo a Rússia, no Mar de Azov em 5-10 minutos usando armas soviéticas.
Não é a primeira vez que as autoridades ucranianas manifestam a sua intenção de competir com a Rússia no mar.
Mas em agosto, o comando da Marinha do país admitiu não conseguir alcançar a paridade militar com a Rússia nos mares Azov e Negro, como previsto na estratégia de desenvolvimento da Marinha Ucraniana.
No entanto, de acordo com o comando, Kiev não precisa de tal paridade para competir com Moscou, mas sim uma frota pequena e eficiente, citando como exemplos as da Noruega, Suécia ou Israel.
No entanto, nenhum elemento do exército ucraniano está em condições de desafiar a Rússia, seja por mar, por terra ou por ar.
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