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domingo, 11 de dezembro de 2016

Michel Temer e outros 50 políticos são citados em nova delação da Lava Jato

O presidente da República, Michel Temer, o senador Romero Jucá e o presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros, estão entre os vários políticos citados pelo ex-diretor de relações institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho em sua delação na Operação Lava Jato.
Rodrigo Maia e Renan Calheiros estão entre os citados na delação de Cláudio Melo Filho, ex-diretor da Odebrecht


Ao todo, Melo apontou 51 políticos de 11 partidos, envolvidos em um esquema de corrupção que visava a favorecer a empresa. Nomes de destaque do PMDB seriam os responsáveis por organizar o repasse de propina em troca de votos favoráveis a projetos que pudessem beneficiar a Odebrecht de alguma forma.

Segundo o delator, Michel Temer teria atuado como um dos articuladores do esquema na Câmara dos Deputados, junto com Eliseu Padilha e Moreira Franco. Já no Senado, as ações eram coordenadas por Calheiros, Jucá e Eunício Oliveira. Dos seus 27 anos de serviços prestados à companhia, Cláudio Melo passou 12 deles atuando em Brasília. Era considerado um dos homens de confiança do presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, que está preso por corrupção. 

Em seu depoimento de 82 páginas ao Ministério Público Federal (MPF), Melo, que é um dos 77 delatores da empreiteira na Lava Jato, também cita nomes como o de Rodrigo Maia, atual presidente da Câmara, os ex-ministros Geddel Vieira Lima, Katia Abreu e Jaques Wagner, os senadores Agripino Maia e Aécio Neves, os deputados Athur Maia, Marco Maia e Duarte Nogueira, o vice-governador do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, e o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, entre outros.

sputniknews

6 comentários:

  1. É curioso como se fala tão pouco em desestatização da Petrobrás numa época em que o Brasil se vê horrorizado com um dos maiores escândalos de corrupção do mundo. Fala-se muito em “luta contra a corrupção”, mas pouco se comenta a respeito do que levou a corrupção a tal patamar.

    Bastaria uma folheada no magistral livro “A Maldição do Petróleo”, de Michael Ross. O autor mostra que, à exceção da Noruega, todos os países com petrolíferas estatais monopolistas destruíram suas nações com autoritarismo e corrupção.

    Não há nada de muito espantoso nisso. Uma vez que o fornecimento de petróleo não é uma atividade que deveria ficar nas mãos do estado e ainda pode fornecer uma alta lucratividade – que setores estatais como saúde, segurança e educação não geram -, vai sobrar muita grana nas mãos dos políticos. Desde os tempos de Lord Acton já sabemos que se o poder corrompe, o poder absoluto corrompe absolutamente.

    A existência de estatais desnecessárias como a Petrobrás sempre serviu a isso: alimentar a corrupção. Mas ficamos brincando de riscar fósforo perto de um tonel de gasolina por muito tempo. Pois no início de 2003, começava, com Lula, um governo bolivariano, que salivou ao visualizar a Petrobrás e toda a grana que dela saía. Eles tinham um projeto de poder totalitário em mãos para nos transformar em uma Venezuela. Para isso, precisavam da grana da Petrobrás para bancar a corrupção, que envolveria diversos partidos. Em resumo: a Petrobrás sempre foi fonte de corrupção, mas com o início do governo petista ela foi levada a um nível jamais visto para tentar nos transformar em escravos de uma ditadura miserável.

    O resultado de não termos estatizado a Petrobrás está aí: ela serviu para alimentar um escândalo de corrupção inédito e que ajudou – junto com o crime fiscal de Dilma – a destruir intencionalmente nossa economia.

    Com certeza, se a Petrobrás não fosse estatal, estaríamos hoje pagando no máximo R$ 2,00 pelo litro de gasolina. Mas o que recebemos ao longo dos anos foi uma gasolina caríssima. Faça as contas de tudo que você já gastou em combustível em sua vida e calcule os danos que a estatização te causou. Mas você vai ficar ainda mais revoltado quando perceber os custos indiretos por causa de nosso altíssimo preço da gasolina. Só um exemplo: produtos são transportados, mas para isso é preciso de… gasolina. Quer dizer: com uma gasolina pela metade do preço, seu custo de vida seria muito mais baixo.

    E ainda assim continuamos a falar de luta contra a corrupção sem falar em desestatizar a Petrobrás. Ou seja, não nos livramos da maldição do Petróleo. Mas todo o escândalo de corrupção da Lava Jato não teria existido se a Petrobrás fosse privada.

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  2. Era mais do que óbvia a intenção do PT de atrasar a aprovação da PEC do Teto bem como de atrasar o impeachment: estender a crise econômica. Com isso eles desgastariam o governo presente, o que serve para aumentar as chances de eles retornarem ao poder (provavelmente de modo dissimulado) em 2018. Só isso e nada mais. Logo, foi assim que o STF criou um rito de impeachment que atrasaria o processo, pois na verdade Dilma deveria ter saído muito antes. Do mesmo modo, foi por este princípio que eles tentaram dar um golpe para colocar Jorge Viana na presidência do Senado: para atrasar a PEC do Teto, deixando-a para fevereiro. A coisa se baseia em conquista ou perda de capital político.

    Agora lemos na Folha que um grupo de investidores estrangeiros informou ao presidente Temer que está pensando em retirar investimentos do país e desistir de fazer novas aplicações caso a “frequência exagerada de crises” continue. O receio seria o de que Temer perdesse a capacidade de orquestrar reformas e se relacionar com o Congresso.

    Redução da confiança e afugentamento de investidores não passa de um resultado político obtido pela extrema-esquerda.

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  3. A delação bomba da Odebrecht impõe várias reflexões. Uma delas é a de que a corrupção criada pelo PT de fato contaminou vários outros partidos, e isso mostra que devemos prestar muita atenção em projetos totalitários de poder baseados na corrupção. No futuro, também devemos trazer rejeição social àqueles que se aliarem a projetos totalitários desse tipo, uma vez que só o farão mesmo a partir da corrupção. É aquele negócio: se teu vizinho está tentando deixar sua filha na mão de traficantes de escravas sexuais, provavelmente está levando alguma grana para isso.

    Outro significado, porém, é o entendimento cada vez mais cristalino do que foi o projeto totalitário de poder do PT. A corrupção a partir da entrada de Lula no poder alcançou escala jamais vista porque ela foi utilizada para construir uma ditadura. Exatamente por esse motivo os petistas rejeitam tanto a PEC do Teto: para construir uma ditadura com base na corrupção e no saqueamento estatal, é preciso que não exista um teto de gastos.

    Se a corrupção criada pelo PT chegou a tal nível, era por que existe a cultura de que não havia problema algum em estourar as contas públicas. Aqueles que se opõem à PEC do Teto se dividem entre canalhas e tolos. Os petistas naturalmente não se encaixam neste último grupo. Ao querer viver sem teto de gastos, sabem que precisam do excedente – do “estouro” liberado – para que isso seja destinado ao projeto de poder.

    Em síntese, temos mais um motivo para ficar a favor da PEC do Teto: ter o direito de “estourar” as contas públicas impunemente significa buscar “separar” a graninha para fins escusos, especialmente a corrupção. Sem essa grana “sobrando” – ou seja, o estouro permitido nas contas – eles terão que roubar menos.

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  4. Vocês se lembram da Ana Júlia? É aquela estudante petista que foi na ALEP – Assembléia Legislativa do Paraná – emitir narrativas mentirosas e utilizar jogos psicológicos contra os adeptos da democracia. Entre seus principais truques, ela disse que os deputados que se opunham ao projeto totalitário do PT estavam com “as mãos sujas de sangue”. E por qual razão? Por que os milicianos haviam matado um estudante. É como se o aliado de um assassino preso dissesse que “a polícia está com as mãos sujas do sangue” da vítima. Coisa de psicopata.

    Outra narrativa de Ana Júlia propagava que ela era “apartidária”. Porém, descobriu-se muito rápido que ela era filha de um petista conhecido da região. A notícia viralizou e o truque foi para o saco.

    Em relação aos motivos para ela ficar contra a PEC do Teto e a MP do ensino médio, igualmente temos as mentiras de costume.

    Porém, no vídeo abaixo, ela diz uma verdade: “Dizer que não sabemos o que é uma PEC é um insulto”. Aqui ela merece nota 10!

    https://www.youtube.com/watch?v=WjKzFrzY1WA

    Dizer que os petistas “não leram a PEC” foi apenas uma narrativa infantil criada por algumas pessoas da direita para emitir um discurso caridoso – no modelo do conselho de pai, em oposição à real crítica política – e nunca teve nada a ver com a realidade. Decerto alguns estudantes que serviram como massa de manobra para Ana Júlia e seus amigos do PT não leram a PEC. Mas isso é irrelevante. O que importa é o que os líderes do movimento leram. E eles leram a PEC.

    Após terem lido a PEC (assim como nós lemos), eles tomaram o partido da destruição intencional de um país. Ao ficar contra a PEC do Teto, Ana Júlia escolheu lutar para que fiquemos com as contas estouradas. O objetivo é claro: os investidores precisam fugir, de acordo com seu plano. Com investidores fugindo, há maiores chances para o totalitarismo. O povo vai sofrer com isso, passando por racionamento e violência, mas essa é a escolha deliberada de Ana Júlia. Ela está comprometida com este sofrimento.

    Em relação à MP do Ensino Médio, ela também leu direitinho o que a medida propõe: aumentar a empregabilidade dos alunos lhes dando poder de escolha nas disciplinas. Mas isso reduziria a doutrinação em salas de aula, pois muitos alunos decidiriam ignorar disciplinas como Sociologia e Filosofia, que hoje são principalmente utilizadas para doutrinação de extrema-esquerda. Isso deixa Ana Júlia em pânico, pois, como já dito, ela está comprometida com o totalitarismo e o sofrimento do povo em benefício dos psicopatas que apoia (gente como Lula, Dilma e outros sádicos).

    Em resumo, ela leu direitinho a PEC 55 e a MP do Ensino Médio. E por isso ela sabe que os horrores que ela quer para o povo podem ser afastados com essas leis. Por esse motivo, ela fica contra as duas medidas. Ela demonstra simplesmente sadismo bem como ausência de qualquer traço de compaixão pelo ser humano. Ela fez todas suas escolhas ciente do que está fazendo. Sádicos que querem fazer o povo sofrer são assim: eles se informam antes de definir como levar seu barbarismo à frente.

    É por isso que não podemos dizer que ela “não sabe o que é uma PEC”. Ela sabe sim. E isso torna sua monstruosidade moral ainda mais fétida.

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  5. Coxa safado.....ou você é louco ou comeu merda demais pra escrever esse tanto de bobagens...estúpido....asqueroso. Pensando bem, você, com certeza é uma agência golpista confundindo por aqui também. E agora falando sério.....os golpistas e seus chefes, mentores e financiadores em wasghinton estão batendo cabeça pra descobrir quem soltou essa lista que nunca apareceria.....kkkkk....serviços de informações russos, chineses? Mistéeeeerios....kkkkk

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    1. O blogueiro petista Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo, possui uma especialidade: compor textos misturando shaming, desengajamento moral e mentiras. Basicamente, o shaming envolve dizer que o oponente deveria ter vergonha de algo que fez. Nogueira também utiliza o desengajamento moral, um método retórico para justificar o barbarismo. É por isso que ele sempre está diante de um oponente que “teve o que mereceu”. Tecnicamente, o problema não está nos métodos em si, mas no uso de mentiras enquanto estes métodos são aplicados. Assim, o terceiro método de Nogueira é a mitomania.

      Seja lá como for, o texto "A merecidíssima desgraça de Aécio, o Mineirinho", vale ser escrutinado. Observe:

      "Se há alguém que merece integralmente toda a desmoralização, toda a desgraça trazidas pela delação da Odebrecht é ele. Aécio. Aécio Neves. Ou o Mineirinho, seu codinome na lista. O maior responsável pelo caos imposto pela plutocracia aos brasileiros é exatamente ele. Aécio. Aécio Neves. o Mineirinho. O marco zero do golpe foi sua recusa criminosa em aceitar que fora derrotado por Dilma. Faltou-lhe a dignidade de um telefonema para cumprimentar a adversária vitoriosa. Em vez disso, liderou uma louca cavalgada de golpistas em busca de pretextos delirantes para anular os 54 milhões de votos de Dilma e, assim, ceifar uma jovem e florescente democracia de 30 anos. É irônico ver as consequências para Aécio de sua maldade. Tivesse ele admitido a derrota, sairia da campanha de 2014 com um enorme cacife de 50 milhões de votos. Seria imediatamente um fortíssimo candidato a ganhar as eleições de 2018. Mas não. Foi guloso. Foi ganancioso. Foi apressado. Principalmente: foi desonesto. O resultado está aí. Um potencial futuro presidente virou um morto vivo.Aécio. Aécio Neves. O Mineirinho."

      Você não precisa mentir como Nogueira...

      O que importa aqui é mapear uma mentira e um deslize.

      A mentira é o fato de que o impeachment aconteceu porque Aécio “se recusou a aceitar que fora derrotado por Dilma”. Mas foi exatamente a frouxidão de Aécio, aceitando um resultado que deveria ter contestado, que inflamou as massas. No momento em que Aécio Neves se portou como oposição frouxa, isso fez com que o povo pensasse: “temos que nos mexer, pois oposição é algo que Aécio não faz”. Tanto isso é verdade que Aécio chegou a ser banido de manifestações pró-impeachment. Demorou vários meses para que ele apoiasse o pedido feito por Janaína Paschoal e Hélio Bicudo. Ponto.

      A mentira é nítida. Mas o deslize não fica atrás.

      Ele simplesmente diz que se Aécio tivesse “admitido a derrota” – sabe-se lá que diabos ele queria dizer com isso -, ficaria com “cacife de 50 milhões de votos” e “seria imediatamente um fortíssimo candidato a ganhar as eleições de 2018”.

      Daí podemos dizer que ele aplica uma chantagem retroativa: para Aécio ser candidato viável, as delações precisariam “desaparecer”. Será que Nogueira quer nos dizer que Dilma, se continuasse no poder, interferiria para que as denúncias não chegassem em Aécio como troca por recusa à fazer oposição? Só assim ele podia garantir que a atitude dele de “não oposição” iria livrá-lo da situação em que ele está (por causa das denúncias que sofreu). Que feio, que feio…

      Aliás, Aécio Neves não é um candidato mais forte por um único motivo: por ter sido frouxo tanto nas eleições como após a conclusão dos resultados. Há diversos outros senadores que deram de 10×0 em Aécio em termos de combatividade. Os atributos apontados por Nogueira sobre Aécio não passam de uma peça de ficção. Ele simplesmente está bravinho porque sua tirana perdeu o poder (e a capacidade de distribuir verbas) e tentou dar um tiro no escuro. No fim, entregou algo gravíssimo: ele negocia futuros políticos em troca de desistência de fazer oposição.

      Essa gente petista é uma vergonha para o Brasil!

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