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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Iemenitas recomeçam o calvário de bombardeios do grupo árabe

Sanaa, 18 mai (Prensa Latina) Cidades iemenitas são alvo hoje de bombardeios aéreos e de artilharia por parte do grupo de países árabes liderados pela Arábia Saudita, horas depois do fim da trégua temporária decretada para ontem à noite.

Os ataques, cedo de manhã, estiveram concentrados nas cidades de Al Sawlaban e Al Arish, ao sul, na província portuária de Aden, segunda em importância do país, controlada pelo movimento huti Ansar Allah e tropas do Exército leais ao ex-presidente Alí Abdullah Saleh.

No norte, onde os huti têm sua base principal, foram realizados disparos de canhão contra o distrito de Al Manzala, no estado de Al Daleah, próximo à fronteira com a Arábia Saudita, e a região montanhosa de Al Gawr.

Os ataques do grupo árabe recomeçaram apesar do pedido do enviado especial da ONU para o Iêmen, o mauritano Ismail Ould Cheikh Ahmed, de estender o cessar fogo para permitir a continuação de ajuda humanitária.

Na aliança árabe estão também Bahrein, Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Qatar, Egito, Jordânia, Sudão, Marrocos e, recentemente, Malásia. Os Estados Unidos providenciam inteligência eletrônica, segundo foi divulgado.

Convocou as partes a renovar esta trégua outros cinco dias e torná-la permanente, disse o diplomata mauritano, quem substituiu o marroquino Yamal Binomar, vetado pelos países da península Arábiga que apoiam o presidente Abd Rabu Mansur Hadi, exilado na Arábia Saudita.

O reinício dos bombardeios fecha as portas, ao menos a curto prazo, a um entendimento entre as partes em conflito, que boicotaram a reunião em andamento em Riad, capital saudita, de Mansur Hadi com entidades iemenitas que não têm posições e força no terreno.

Um segmento do partido Congresso Geral do Povo participa das negociações, contra o apoio aos hutis proclamado no começo da semana passada pelo ex-presidente Abdullah Saleh, líder do grupo.

A esta complexa situação, soma-se um fator combustível: um navio com ajuda humanitária enviado pela República Islâmica do Irã que se dirige à costa iemenita apesar de uma ordem do comando do grupo árabe para que descarregue na vizinha Djibouti.

A decisão de Teerã coloca em uma alternativa difícil a aliança árabe, pois permitir a entrada do barco, que já está no Golfo de Áden, cria um precedente e atacá-lo pode ser a faísca de um conflito regional que se anuncia de grande magnitude e com resultados desastrosos.

Prensa Latina

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