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segunda-feira, 11 de maio de 2015

FAA(Força Aérea Argentina) desmente fechamento de base e diz que ainda espera caça-tampão

IAI_Finger_2010 - foto Wiki
O chefe de Doutrina da Força Aérea Argentina (FAA), brigadeiro José Videla, desmentiu que sua corporação pretenda fechar a base aérea de Tandil, sede da VI Brigada Aérea, nucleada em torno do Grupo 6 de Caça, dotado de interceptadores IAI Finger.
Os rumores sobre o fechamento da base foram atribuídos à baixíssima disponibilidade dos Finger que, apesar de serem aeronaves supersônicas, já não têm mais condições de realizar voos nessa velocidade.
Videla deu sua versão em entrevista publicada, nesta terça-feira (05.05) pelo Diário de Tandil. Segundo o oficial – um dos mais próximos do chefe do Estado-Maior da FAA, brigadeiro Mario Callejo –, sua corporação ainda espera para este ano ou, no mais tardar, para o próximo, uma decisão do Executivo argentino sobre a compra de um caça-tampão, que poderá ser do tipo Mirage F-1, disponível nos estoques da Força Aérea da Espanha, ou Kfir modernizado, comprado diretamente à IAI (Israel Aerospace Industries).
Esta compra em caráter emergencial permitirá à aviação de combate argentina aguardar com tranquilidade a entrada em operação do jato sino-paquistanês JF-17 Thunder (“Trovão”), cuja importação o governo de Buenos Aires vêm negociando desde fevereiro com a agência de exportação de aeronaves militares chinesa CATIC (China National Aero Technology Import Export).
fc-1 (1)
O JF-17, que no Paquistão é chamado de FC-1, já equipa a Força Aérea paquistanesa

Recusa – A compra dos JF-17 transcorre em ambiente de muitos segredos – relativos, especialmente, ao armamento que os caças poderão receber – e um número ainda maior de boatos.
O rumor mais recente diz respeito a uma suposta recusa dos fabricantes Chengdu Aircraft Industry Corporation, da China, e Pakistan Aeronautical Complex, do Paquistão, em fornecer os aparelhos à Argentina dotados de mísseis e outras armas sofisticadas.
A novidade (não-confirmada oficialmente) foi atribuída a uma recomendação expressa do governo de Pequim, já que as instituições bancárias chinesas têm muitos interesses no mercado financeiro de Londres, e Argentina e Inglaterra mantém um relacionamento hostil por causa do controle exercido pelos britânicos sobre o arquipélago das Malvinas (que os ingleses chamam de Falkland Islands)
O governo de Buenos Aires já havia anunciado que não compraria os caças sino-paquistaneses equipados com mísseis anti-navio, mas, aparentemente, esse compromisso não bastou para acalmar as autoridades do governo do Primeiro-Ministro David Cameron.
Na verdade, os pilotos argentinos haviam sonhado em dispor dos mísseis antinavio C-802 – vetores de 6,3 m de comprimento e 715 kg de peso –, aptos a alcançar alvos entre 120 km e 280 km.
Apagamento – As declarações de Videla sobre a manutenção da base aérea de Tandil aconteceram em um momento de diversas más notícias acerca das perspectivas da aviação de combate argentina.
Na Fábrica de Aviões Brigadeiro San Martín (FAdeA), em Córdoba, o jato subsônico Pampa II de matrícula Ex-03, que foi desmontado para ser convertido no protótipo do Pampa III (recentemente oferecido à Força Aérea Boliviana), dificilmente será remontado a tempo de fazer o seu roll out no mês de outubro próximo, conforme estava planejado.
Os argentinos decidiram procurar um fornecedor de atuadores hidráulicos na indústria aeronáutica brasileira ou entre os fornecedores das fábricas de aviões da República Checa. Também a aviônica israelense encomendada para o Pampa III está com sua entrega atrasada.
Outro problema para a produção das aeronaves Pampa, é que a FAdeA está precisando concentrar seus esforços na modernização dos bimotores de ataque Pucará, que constituem a dotação do Grupo 3 de Ataque da III Brigada Aérea, de Reconquista.
Linha de modernização do Pucará - foto FADEA
Linha de modernização dos bimotores Pucará, na FAdeA

Nas redes sociais circula a informação de que, recentemente, um Pucará experimentou o apagamento de seus dois motores, e precipitou-se no solo por 4.000 metros, antes que um de seus motores (após cinco tentativas feitas pelo piloto) voltasse a funcionar. A aeronave estava a somente 500 metros do chão quando isso aconteceu. O aviador conseguiu pousar seu aparelho, mas tomou um enorme susto.
Outra informação dá conta de que, no início do ano, os técnicos do Grupo 5 de Caça, de Villa Reynolds, prepararam quatro caças-bombardeiros A-4AR Fightinghawk que haviam saído da revisão para um voo de formatura, e, após a checagem pré-voo, apenas um conseguiu alçar voo…
A-4AR visto de cockpit - foto Força Aérea Argentina
A-4AR visto do cockpit de uma outra aeronave do mesmo modelo

Poder Aéreo

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