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quarta-feira, 18 de março de 2015

MD indiano confirma problemas nos motores da frota de Su-30 da Índia

Su-30MKI - foto Força Aérea Indiana

NOVE MODIFICAÇÕES VEM SENDO REALIZADAS DURANTE AS REVISÕES NOS MOTORES PARA SANAR ESSES PROBLEMAS, O QUE ESTÁ MELHORANDO GRADATIVAMENTE A BAIXA DISPONIBILIDADE DA FROTA

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O ministro da Defesa da Índia, Manohar Parrikar, afirmou que os caças bimotores Su-30 de origem russa tiveram mais de 35 falhas e problemas relacionados a motor entre janeiro de 2013 e dezembro de 2014. A afirmação foi dada à Câmara Alta do Parlamento Indiano na terça-feira, 17 de março, segundo o jornal Hindustan Times.  As causas estariam em falhas nos rolamentos,  operando em condições severas, levando a fadiga de metal que origina fragmentos. Cinco aviões Su-30 caíram nos últimos 5 anos, levantando questionamentos sobre a segurança do caça de primeira linha da Força Aérea Indiana.
Porém, o problema vem sendo sanado. Segundo Parrikar, com “melhorias na lubrificação, melhor instalação dos rolamentos e maior qualidade do óleo”. Durante as revisões, um total de nove modificações vem sendo aplicadas aos motores, após terem sido relatados, ao longo de três anos, 69 casos de problemas relacionados a motores, 33 dos quais pela descoberta de fragmentos no óleo, 11 devido a vibrações (causadas pelos rolamentos) e 8 de baixa pressão de óleo.
Su-30MKI com paraquedas de parada acionado - foto Força Aérea Indiana
A partir da entrega dos primeiros exemplares em 2000, chegou-se hoje a cerca de 200 caças Su-30 operados pela Força Aérea Indiana, que ainda deverá receber outros 72 exemplares. Dessa frota, apenas 110 estão totalmente disponíveis, conforme o Hindustan Times. O ministro da Defesa afirmou que a disponibilidade “foi melhorada em 7% nos últimos 8 a 9 meses”, para atingir o patamar atual de “56-57%”, completando que espera ver esse número chegar a 70% até o final do ano. O ex-comandante da Força Aérea Indiana, marechal PV Naik, relativizou o número de falhas de motores em voo, afirmando que “não é chocante” em relação às horas de voo que a frota acumulou. Mas admitiu que a baixa disponibilidade é preocupante, e que deveria estar “em aproximadamente 75% em condições de paz”.
FOTOS (em caráter meramente ilustrativo):  Força Aérea Indiana
Poder Aéreo

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