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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Relações na área de segurança entre Cuba e Rússia pode ser o motivo da reaproximação entre EUA e a Ilha

Havana
Obama anunciou ontem (17) que está há alguns meses mantendo conversas secretas com o líder cubano Raúl Castro para levantar o embargo à Havana, mas o movimento americano denota fraqueza e não bom senso.

Cuba e Rússia anunciaram em 16 de maio que tinham assinado um memorando, em Moscou, o qual permitia ambos países intensificarem a cooperação entre o Sovet Bezopasnosti Rossiyskoy Federatsii (Conselho de Segurança da Federação Russa) e a Comissão Cubana para Defesa e Segurança Nacional).

Os americanos não gostaram desse acordo, pois as agências de inteligência americanas acreditam que a Rússia está criando um aparato para acompanhar os voos de bombardeiros estratégicos russos no Golfo do México e Mar do Caribe.

Funcionários do governo russo realizaram recentemente discussões com cubanos e venezuelanos para o possível uso de seus aeródromos para a operação de bombardeiros Tu-95. Esses bombardeiros têm realizado um grande número de voos ameaçadores a costa dos EUA nos últimos meses.

Além disso, a inteligência americana crê que a Venezuela alargou a pista principal do Aeroporto Internacional Simón Bolívar justamente para ser possível a operação desses bombardeiros dotados de armas nucleares e mísseis de cruzeiro.

O ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu declarou 12 de novembro que a Rússia iria começar a enviar bombardeiros de longo alcance para o Golfo. "Temos que manter presença militar no Atlântico e Pacífico, bem como no Caribe e no Golfo do México", disse ele, complementando bombardeiros estratégicos seriam enviados para a região para "exercícios".

Bombardeiros estratégicos russos do tipo Tu-160 visitaram a Venezuela no ano passado. Os T-95 não conseguiram pousa na Venezuela devido a preocupações de que as aeronaves não teriam uma pista grande o suficiente para decolagem das aeronaves.

O acordo de segurança entre Rússia e Cuba alcançado em maio foi anunciado por Nikolai Patrushev, ex-diretor do Serviço Federal de Segurança, o sucessor do KGB da era soviética, e atualmente secretário do Conselho de Segurança.

"A situação no mundo está mudando rapidamente e é dinâmica. É por isso que vamos precisar de capacidade para reagir a ela prontamente”, disse Patrushev  a jornalistas 16 de maio em Moscou.

A delegação cubana em Moscou à época era encabeçada pelo coronel Alejandro Castro, um funcionário do Ministério do Interior e filho do líder cubano Raul Castro.

Em julho, as agências de notícias russas informaram que Cuba tinha concordado em voltar a abrir um posto soviético de escuta eletrônica em Lourdes, Cuba. A instalação, que espionou as comunicações americanas no sul dos Estados Unidos, foi fechada após o colapso da União Soviética em 1991.

Patrushev é o homem forte de Moscou para as relações com os Estados da América Latina. Em 2008, ele viajou para a Venezuela para conversas com o então presidente da Venezuela, Hugo Chávez, à época os navios da Marinha Russa e da Venezuela s realizaram exercícios conjuntos. A Rússia tem fornecido equipamento militar para o Exército Venezuelano.

O Informante

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