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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Hezbollah nega ter recebido armas químicas do regime sírio

Beirute - O líder do grupo libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, negou nesta segunda-feira que o regime sírio tenha passado parte de seu arsenal de armas químicas ao movimento xiita, um de seus mais firmes aliados.

"Essas acusações são ridículas e alguns aproveitaram para realizar uma campanha midiática contra o Hezbollah", disse Nasrallah em discurso transmitido pela televisão libanesa "Al-Manar".

A oposição síria acusou o governo de Damasco, liderado pelo presidente Bashar al Assad, de passar armas químicas a seus aliados regionais, Hezbollah e Irã, uma possibilidade também levantada por Estados Unidos e Israel.

Segundo o dirigente xiita, "a utilização dessas armas é inaceitável, inclusive no marco de uma guerra psicológica contra Israel".

"Nunca pedimos a nossos irmãos sírios essas armas e também não faremos isso no futuro", acrescentou, ao destacar que existe um "impedimento religioso" a esse respeito.

O chefe do Hezbollah instou os libaneses a serem "prudentes a respeito dessas acusações que podem ter consequências graves no Líbano".

Também pediu à Turquia e aos países do Golfo, com a Arábia Saudita à frente, a examinar sua postura em relação à Síria, de apoio aos rebeldes e a um eventual ataque militar estrangeiro.

"O fato de apostar em uma batalha militar é destrutivo e fracassará", afirmou o xeque, que defendeu uma solução política e o diálogo.

Esta posição contrasta com seu reconhecimento este ano que membros do Hezbollah combatem na Síria junto com tropas de Assad.

A esse respeito, Nasrallah minimizou hoje a importância de seus soldados presentes no país vizinho, mas enfatizou que o que ocorre ali justifica sua participação.

"Os extremistas (que combatem Assad na Síria) constituem uma ameaça à segurança do Líbano", ressaltou.

Seu envolvimento na guerra na Síria polarizou ainda mais os libaneses, cujos dirigentes políticos são incapazes há meses de formar um governo e recusam o diálogo nacional.

Neste sentido, Nasrallah se mostrou disposto a que seu grupo participe do diálogo nacional, interrompido desde o ano passado, e a que se discuta seu envolvimento na guerra síria.

Naval brasil

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