General persa: Ameaças contra o Irã aumentam em escala mundial

General de brigada Hussein Salami

“A escalada de ameaças e pressões anti-iranianas nos últimos anos foi lançada a escala mundial”, declarou o subcomandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica no Irã (CGRI), general de brigada Hussein Salami, nesta quinta-feira (22).

“A Revolução Islâmica do Irã, durante os últimos 34 anos (desde 1979), utilizou a força da lógica para ter influência no âmbito mundial, enquanto o inimigo opõe-se a ela com a força”, assinalou o oficial.

Salami denunciou ainda o assassinato de especialistas iranianos nas mãos dos inimigos do país, que recorrem a este método para deter os progressos científicos do Irã, fato que segundo o general evidencia a confrontação ocidental com a força da lógica da República Islâmica.

Nos últimos três anos, os opositores do Irã assassinaram quatro cientistas persas vinculados ao programa nuclear de fins civis que o país afirma desenvolver. São eles Mustafa Ahmadi Roshan (11 de janeiro de 2012), Dariush Rezaineyad (julho de 2011), Massud Ali Mohammad (janeiro de 2010) e Mayid Shahriari (novembro de 2010).

Outro cientista iraniano, Fereydun Abasi, sobreviveu a um “atentado terrorista”, em novembro de 2010, de acordo com a emissora iraniana HispanTV.

Os Estados Unidos e alguns de seus aliados acusam Teerã de ter objetivos bélicos com o seu programa nuclear, e por isso impõem duras sanções desde 1979 e, mais especificamente, contra a indústria petrolífera do país, desde 2012. Antes, as sanções eram direcionadas apenas, por exemplo, ao setor bancário, e estas ainda se mantêm.

O Irã tem rechaçado, em reiteradas ocasiões, as acusações sobre o desenvolvimento de armas nucleares, e argumenta que, como signatário do Tratado de Não Proliferação nuclear (TNP), e membro da Agência Internacional de Energia Atômica, tem direito de desenvolver um programa nuclear pacífico, para setores da energia e medicina, por exemplo.

HispanTV - Tradução da redação do Vermelho