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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Líder da oposição síria busca saída para crise em reunião com Rússia

MUNIQUE – O líder da oposição síria se reuniu com o ministro das Relações Exteriores da Rússia neste sábado e disse que irá também conversar com o chanceler do Irã neste fim de semana, na Alemanha, abrindo uma janela para um possível progresso nos esforços para por fim a guerra civil da Síria.

Rússia e Irã têm sido os mais ferrenhos aliados do presidente sírio Bashar al-Assad durante o levante armado contra o seu governo, e qualquer entendimento que eles possam chegar com os inimigos de Assad poderia ajudar a superar a recusa dos dois lados de negociar.

Durante uma conferência anual de segurança internacional em Munique, o líder da Coalizão Nacional Síria, Moaz Alkhatib, teve encontros com Sergei Lavrov da Rússia, que podem ter sido viabilizados porque Alkhatib sinalizou que estava pronto para conversar com Damasco.

Ele também se reuniu separadamente com o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e com o enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Síria, Lakhdar Brahimi.

"A Rússia tem uma certa visão, mas damos as boas-vindas às negociações para aliviar a crise, e existem muitos detalhes que precisam ser discutidos," disse Alkhatib depois da reunião.

O líder da oposição síria também disse que irá se encontrar, ainda neste sábado ou no domingo, com o ministro das Relações Exteriores iraniano, Ali Akbar Salehi, que também está participando da conferência em Munique.

A Rússia já bloqueou três resoluções do Conselho de Segurança da ONU, destinadas a levar Assad a deixar o poder ou pressioná-lo a acabar com a guerra civil que já matou mais de 60 mil pessoas. Mas Moscou também tentou se distanciar de Assad ao dizer que não está tentando apoiá-lo e não vai lhe oferecer asilo.

"As conversações sobre a Síria estão se intensificando e os iranianos foram envolvidos. Vamos ver como isso tudo vai acabar," disse a fonte diplomática, falando sob condição de anonimato.

"GRANDE SINAL"

Alkhatib colocou a sua autoridade dentro do movimento de oposição em risco, no começo da semana, quando disse que estaria disposto a se encontrar com as autoridades sírias para discutir uma transição, se os presos políticos detidos durante a revolta fossem libertados.

Os 12 membros do politburo da coalizão de oposição disseram então a Alkhatib que não respondesse a nenhuma proposta feita em Munique sem consultá-los primeiro, e uma fonte da oposição citou preocupação de que a atitude de Alkhatib possa prejudicar o espírito da revolta.

A Secretária de Estado dos EUA, a demissionária Hillary Clinton, elogiou a aparente disposição de Alkhatib de se encontrar com enviados de Assad fora da Síria, chamando-o de: "Não só corajoso, mas inteligente."

Ela também manifestou sua preocupação de que o Irã recentemente aumentou o apoio militar a Assad.

Embora algum progresso esteja aparentemente sendo feito em Munique, a mídia iraniana disse que Saeed Jalili do Conselho Nacional Supremo de Segurança do Irã tinha viajado para Damasco para se encontrar com autoridades e ajudar Assad a "ir contra conspirações tramadas pela arrogância global" – uma alusão aos EUA e outras potências ocidentais.

Ao mesmo tempo, Hassan Bali da oposição síria, que está em Munique como observador independente, disse que a reunião de Alkhatib com Biden é um "grande sinal por parte dos americanos" de que estão aumentando seu apoio aos rebeldes que lutam para derrubar Assad.

Biden disse em Munique que embora ainda não houvesse nenhum acordo internacional, ninguém pode duvidar "da situação cada vez mais desesperadora do povo sírio e da responsabilidade da comunidade internacional para resolver essa situação."

"A persistência daqueles que dizem que a prioridade número um é a remoção de Assad é a maior razão para a continuidade da tragédia na Síria," disse Lavrov na conferência.

Por outro lado, Biden disse que a Casa Branca está "convencida de que o presidente Assad, um tirano que teima em se agarrar ao poder, não está mais apto a liderar o povo sírio e que ele deve sair."

A Rússia é o maior fornecedor de armas de Assad e, com o Irã, tem sido um dos seus mais fortes defensores durante o conflito de 22 meses, que começou com protestos pacíficos e evoluiu para uma guerra civil, depois que Assad tentou esmagar o levante com a força militar.

Reuters

Nota da Redação do naval Brasil:

Senhor chefe da pseudo-oposição síria: Não adianta se fazer de bonzinho ou bom negociador/diplomata, pois o mundo inteiro está vendo, que estás pedindo arrego desesperadamente; pois, por mais que tente, por mais grana que seja injetada nos traidores que você chama de soldados rebeldes, por mais armas que diversos países te enviem, etc., você não vai conseguir nada contra um exército bem treinado e com ótimos aliados, como o Irã, Hezbollah e a Rússia – não esquecendo da China na retaguarda.

Portando, seu vendilhão da pátria, lute com diginidade, deixa de ser baixo e pare de ficar puxando o saco de quem justamente apoia seu inimigo!

Ah, aproveite que estás na Europa, e veja se já caiu em sua conta bancária os dólares da negociação que fazes com os países que te apoiam, para depois (no dia de São Nunca), quando tiveres no poder, entregar o país de bandeja.

Naval Brasil

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