O DNA poderá um dia substituir o HD do seu computador. Será? - Noticia Final

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quarta-feira, 23 de maio de 2012

O DNA poderá um dia substituir o HD do seu computador. Será?

Pesquisadores americanos estão demonstrando um meio de usar partes curtas de DNA com dados regraváveis em células vivas.

A técnica utiliza duas proteínas adaptadas a partir de um vírus para transformar pedaços de DNA em “bits”.

Embora seja em um estágio inicial, o avanço pode ajudar a pavimentar o caminho para a computação e o armazenamento de memória em sistemas biológicos.

Pesquisadores dizem que o avanço pode ser usado para depositar informações pequenas para serem usados na luta contra o câncer e o envelhecimento. A equipe de bioengenharia da Universidade de Stanford está empenhada neste trabalho há três anos.

Para “ler” os dados nos cortes feitos, é necessária uma iluminação especial que mostra um brilho vermelho ou verde, dependendo da orientação apresentada.

As duas proteínas usadas chamam-se integrase e excisionase. Elas foram produzidas através de um bacteriófago – um tipo de vírus que só infecta bactérias.

O truque foi encontrar um equilíbrio entre as proteínas para, de modo confiável, mudar a direção das seções de DNA que funcionariam como um “bit”. Depois de 750 ensaios, a equipe atingiu o objetivo, conseguindo modelar um sistema que é equivalente a 8 bits processamento de informações.

O trabalho está na fronteira da engenharia biológica e o principal autor do estudo, Drew Endy, disse que grandes aplicações sobre essa abordagem ainda estão por vir, mas ele não está preocupado com isso.

“Eu não estou preocupado como essas formas de armazenamento de dados genéticos podem ser úteis no futuro, apenas quero criar de forma confiável pedaços biológicos para que a tecnologia seja possível”, disse Endy.

“Após isso, vamos colocar a tecnologia nas mãos de outros cientistas para mostrar ao mundo como ela poderá ser usada”, salientou o cientista.

À medida que os pedaços de DNA são mantidos ativos, as informações são transmitidas mesmo após 90 duplicações celulares. Os fragmentos de DNA com informações específicas poderiam ser usadas como “repórteres” levando bits de informações para ajudar no entendimento da proliferação de células, por exemplo, em tecidos cancerosos.

Ao longo prazo, a integração desse sistema biológico com componentes computacionais pode provocar um grande avanço no estudo do cérebro e da mente. “Um dos lugares mais legais para a computação é dentro dos sistemas biológicos”, concluiu Endy.

jornal Ciência

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