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quinta-feira, 12 de abril de 2012

Vamos para a Lua

O acadêmico Lev Zeleni, diretor do Instituto de Pesquisas Espaciais da Academia das Ciências da Rússia, declarou que a exploração da Lua será uma prioridade dos programas espaciais da Rússia durante a próxima década.

Os cientistas pretendem ensaiar na Lua muitos elementos da futura missão a Marte e a Fobos. O lançamento do primeiro veículo “Luna-Glob” está marcado para o ano de 2015. Nos dois anos seguintes, mais duas estações espaciais irão ser lançadas rumo ao vizinho mais próximo da Terra.

Foi o fiasco da missão “Phobos-Grunt” que forçou o setor cósmico russo a mudar de objetivos. Em novembro de 2011 a sonda, que tinha partido com êxito da base espacial de Baiconur, não conseguiu deixar a órbita terrestre e rumar ao Planeta Vermelho. Todavia a Rússia não pretende renunciar ao programa “Phobos-Grunt”, embora tivesse resolvido adiá-lo a fim de ensaiar todas as tecnologias na Lua. Enquanto que todas as expedições anteriores visavam a pesquisa nas latitudes médias deste planeta, agora tem-se em vista uma tarefa nova – o pouso na região polar da Lua, - revela o acadêmico Lev Zeleni.

"A razão que fez tomar esta decisão é seguinte: num dos aparelhos lançados para a Lua, - o veículo lunar “Orbiter” da NASA, - estava instalado um aparelho russo que revelou a existência de grandes reservas de gelo nas regiões polares da Lua, debaixo da sua superfície. Portanto, o nosso enfoque da Lua agora é outro. Não a encaramos mais como um corpo seco, sem vida, mas, sim, como um objeto em cujas regiões polares há muita coisa interessante. Um fenômeno semelhante verifica-se também em Marte mas ali o gelo existe não somente nos pólos mas também nas proximidades do equador".

Pode-se supor que o gelo fosse trazido para a Lua por cometas. Os cientistas chamam a estes objetos celestes portadores da vida. A Lua é considerada uma área ideal para o estudo de cometas, - reputa o acadêmico Zeleni.

“Os cometas cairam durante bilhões de anos nas regiões polares da Lua, ficando lá como em um frigorífico. O estudo destes corpos à distância é impossível. Enquanto que o seu estudo mediante o contato direto permitirá apurar muito a seu respeito. O melhor de tudo, certamente, seria transportar estas amostras para a Terra. É este o ponto central do nosso programa lunar”.

O diretor do Instituto de Pesquisas Espaciais revelou que a Rússia pretende lançar três aparelhos não tripulados a fim de levar a cabo este programa. Estima-se que o primeiro pouso no pólo sul da Lua seja realizado em 2015.

Os lançamentos posteriores terão por objetivo exclusivamente a recolha de informações científicas. Em 2016 será lançado para a Lua o segundo aparelho orbital “Luna-Glob” com um pequeno veículo lunar a bordo. De acordo com os planos, em 2017 será efetuada a perfuração do solo lunar nas regiões polares até uma profundidade de um metro e meio com ajuda de uma sonda especial, que será transportada pela cosmonave “Luna-Resurs”, o que permitirá obter amostras da matéria de cometas em estado de conservação precário junto da superfície do planeta.

Voz da Rússia

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