Os protestos do “dia da terra” nos territórios palestinianos voltam a provocar confrontos entre o exército israelita e centenas de ativistas junto à fronteira com a Cisjordânia.
Os militares, que encerraram as fronteiras por 24 horas, responderam com balas de borracha, gás lacrimogéneo e canhões de água ao arremesso de pedras dos manifestantes que tentavam aproximar-se do posto de controlo de Kalandia, no norte de Jerusalém.
Fontes palestinianas falam de mais de uma centena de feridos, num dia em que estão convocadas várias marchas para protestar contra a expansão dos colonatos israelitas.
O negociador, Saeb Erekat recorda que, neste dia, “os palestinianos celebram a liberdade, a dignidade, a independência e o combate pelo direito a um estado independente”.
Uma grande marcha, convocada na faixa de Gaza e na Cisjordânia, que deveria dirigir-se para a fronteira israelita foi entretanto desviada para o sul do Líbano.
As manifestações do chamado “dia da terra” coincidem com a revelação, pelo ministério da defesa israelita, de planos para anexar cerca de 10% do território da Cisjordânia.
A documentação requerida por um grupo de ativistas, mostra que Israel pretenderia expandir os colonatos ao longo da estrada que circunda a chamada “barreira de separação”.
EuroNews
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