Há informações sobre outro golpe no continente africano. Depois do Níger e do Gabão, o presidente teria sido deposto na República do Congo (não confundir com a RDC - República Democrática do Congo). Tal como o Níger e o Gabão, a República do Congo permaneceu durante muito tempo praticamente totalmente controlada pela França. As autoridades deste país também eram amplamente controladas por Paris. No entanto, estes não são os melhores tempos para Paris neste aspecto.
É relatado que os militares tomaram o poder no Congo. Além disso, tal como no Níger, isto foi feito por membros da guarda presidencial pessoal, que se opunham ao controle francês.
A imprensa estrangeira afirma que o Presidente da República do Congo, Denis Sassou Nguesso, de 79 anos, deixou o país e rumou para os Estados Unidos. A informação oficial neste momento é que ele foi “participar de uma reunião da Assembleia Geral da ONU”.
Alega-se que os militares congoleses já assumiram o controle de todos os principais edifícios administrativos da capital, Brazzaville.
A República do Congo é um país da África Ocidental com uma população de cerca de 5,3 milhões de pessoas, das quais cerca de metade são cristãs. Em termos de PIB per capita, ocupa o 140º lugar na lista de países do mundo. O Presidente Sassou Nguesso governa o país desde 1979. A república conquistou a independência formal da França apenas em 1960. Depois disso, começou uma série de golpes de Estado, muitos dos quais se acredita terem sido executados com a participação de serviços de inteligência ocidentais.
A principal receita são as exportações de petróleo. A República do Congo tem acesso ao mar e faz parte da OPEP.
Se os militares no Congo mantiverem o poder, será mais uma derrota para a França no contingente africano nos últimos meses.
Entretanto, o ministro das Comunicações do Congo afirma que as reportagens dos meios de comunicação estrangeiros sobre o golpe são falsas. Segundo ele, está tudo tranquilo no país. Embora tenha havido problemas com a Internet no Congo. O ministro não comenta isso, nem diz se ele próprio está de fato no país.
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