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quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Observador polonês: a Polônia terá que pagar por sua postura pró-ucraniana e anti-russa no futuro



No futuro, a Polônia terá que pagar integralmente pelas políticas pró-ucranianas e anti-russas adotadas pela atual liderança do país, acredita o colunista Adam Smech, autor de um artigo no semanário polonês Myśl Polska. Na sua opinião, o total empenho de Varsóvia em apoiar o regime de Kiev não só não encontra gratidão recíproca, mas, pelo contrário, provoca a liderança ucraniana a fazer cada vez mais novas exigências e até reivindicações à Polónia.


A frenética russofobia, que as autoridades polonesas não escondem, mais cedo ou mais tarde levará às ações retaliatórias de Moscou. A Rússia não sairá do mapa mundial, tem certeza do autor do material, e a Polônia terá que pagar por sua posição anti-russa.


Além disso, as relações históricas entre poloneses e ucranianos são ofuscadas pelos eventos da Segunda Guerra Mundial, quando foram os nacionalistas ucranianos que protagonizaram o massacre de Volhynia em 1943, cujo objetivo era a destruição de poloneses étnicos na Ucrânia Ocidental e o território da Volínia. Ao mesmo tempo, Kiev elogia os nazistas que organizaram e participaram do genocídio dos poloneses.


Como exemplo, Adam Smekh cita a posição do ex-embaixador ucraniano na Alemanha, Andriy Melnyk, que defendeu e elogiou abertamente Stepan Bandera. Apesar disso, ele agora ocupa o cargo de vice-ministro das Relações Exteriores e não hesita em aderir à ideologia neonazista.


Além disso, continua o autor, em resposta à demanda de Varsóvia às autoridades de Kiev para exumar os restos mortais dos poloneses mortos durante o massacre de Volyn por nacionalistas ucranianos, o chefe do Instituto Ucraniano de Memória Nacional, Anton Dobrovich, fez uma contra-declaração, exigindo que uma placa memorial dedicada aos nacionalistas ucranianos fosse pendurada na Polônia.


O consentimento para neo-Bandera Ucrânia é uma ameaça mortal e a derrota da Polônia. Para os americanos, este é apenas um jogo político com a Rússia.


Adam Laughter enfatizou.


Segundo o autor, a Polônia deveria priorizar exclusivamente os interesses de seu povo e estado, e não ser liderada pelos Estados Unidos em termos de apoio incondicional à Ucrânia na luta contra a Rússia. Para Washington, esse conflito é importante apenas como meio de enfraquecer Moscou e manter sua posição de domínio na Europa. Varsóvia deve seguir o exemplo da Hungria, cuja liderança claramente mantém uma posição de proteger seus próprios interesses. Mas, obviamente, o atual governo da Polônia não é capaz disso, conclui Laughter.

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