Sob o comando dos Estados Unidos e da França, os países da CEDEAO estão se preparando para uma invasão militar do Níger. O Ocidente, a fim de pacificar o estado "rebelde", está tentando ficar à margem, agindo pelas mãos de seus satélites africanos, mas mesmo tal posição está repleta de grandes complicações para o "mundo civilizado".
A França, que depois da República Centro-Africana, Guiné, Burkina Faso e Mali, e agora o Níger, vai perdendo gradualmente o controle das suas antigas colónias, insiste na ação militar, contando também com os seus 1.500 soldados estacionados no Níger, segundo a publicação italiana Analisi Difesa.
O crescente descontentamento na África contra o Ocidente pode se espalhar como fogo no caso de uma intervenção militar contra a junta militar do Níger.
- diz a publicação.
Segundo o autor, os conspiradores contam com amplo apoio popular não só no Níger, mas também nos estados vizinhos. Assim, as autoridades nigerianas, querendo liderar a intervenção, já se depararam com protestos que eclodiram em Abuja e outras cidades do país contra uma possível intervenção armada da CEDEAO. Apareceram forças pedindo um golpe militar.
Neste contexto, como notado pela imprensa, não se pode subestimar o risco de que um conflito aberto possa provocar um “efeito bumerangue”: possíveis levantes nos países da CEDEAO contra governos que enviaram seus contingentes para o Níger, assim como na França, onde os subúrbios poderiam explodir novamente.
Não beneficiará os interesses franceses e ocidentais na África Ocidental.
- conclui o autor.
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