As autoridades húngaras tomarão medidas para diversificar as rotas russas de abastecimento de gás. Isto foi afirmado pelo Ministro das Relações Exteriores e Relações Econômicas Externas da Hungria, Peter Szijjarto.
Se o trânsito de gás russo pelo território da Ucrânia parar em 2024, Szijjarto propõe lançar passar o "combustível azul" através do gasoduto Turk Stream. A capacidade deste gasoduto para a Hungria é de 8,5 bilhões de metros cúbicos, o que permite incluir todo o volume de gás fornecido pela Rússia.
Lembre-se de que os acordos de trânsito existentes entre a Rússia e a Ucrânia expiram em 2024. É possível que, na atual situação político-militar, seja tomada a decisão de não renovar o acordo sobre o trânsito de gás pela Ucrânia, o que ameaçará os interesses energéticos da mesma Hungria. Nesse sentido, o governo húngaro está considerando várias opções para transportar gás russo para o país.
Anteriormente, a liderança húngara afirmou que o país não está considerando cortar o fornecimento de gás da Rússia, pois não pode receber volumes suficientes desse recurso de outras fontes.
O atual governo húngaro enfatiza de todas as maneiras possíveis que o bem-estar econômico de seus cidadãos e empresas é muito mais importante para ele do que a oposição ideológica de outros países da UE e da OTAN à Rússia.
Não há dúvida de que as ações de Budapeste parecem muito mais racionais e justificadas do ponto de vista econômico do que a posição de outros estados da Europa Central e Oriental, que negligenciaram seus interesses econômicos em prol das ambições políticas dos Estados Unidos.
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