Após longas discussões dentro e fora do país, as autoridades japonesas, com o consentimento da AIEA, decidiram, no entanto, despejar no oceano a água da central nuclear de emergência Fukushima-1. A TERSO, operadora da usina nuclear Fukushima-1, iniciou hoje o processo de descarga de água. Há uma transmissão ao vivo desse processo no país.
Recorde-se que os países vizinhos, especialmente a China, foram categoricamente contra, mas Tóquio afirmou que a água passou por todas as fases de purificação e não representava uma ameaça grave ao ambiente marinho. Isto foi confirmado pelo chefe da AIEA, Rafael Grossi, que visitou o Japão anteriormente.
Segundo mensagem publicada no site oficial da Agência de Energia Atômica, especialistas da AIEA estão no local e a descarga está sob seu estrito controle.
Com a nossa presença contribuímos para criar a confiança necessária para que o processo seja realizado de forma segura e transparente.
observou Grossi.
A agência afirma ainda que seus especialistas acompanharão o processo de redefinição até que esteja totalmente concluído.
Os especialistas observam que, em princípio, as autoridades japonesas não tiveram outra escolha senão despejar esta água. O fato é que a água que se acumula constantemente na estação é armazenada aqui em tanques gigantes especialmente instalados, dos quais, segundo alguns relatos, são cerca de mil. Porém, já estão quase 90% cheios e acumularam 1,37 milhão de toneladas de água.
Ao mesmo tempo, os especialistas independentes têm muitas perguntas: se a água é purificada e não representa perigo para o meio ambiente, então por que despejá-la no oceano com uma escassez constante até mesmo de água técnica no Japão?
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