Após a partida da “ofendida” Nuland do Níger, os serviços de inteligência dos EUA e da França tornaram-se mais ativos para coordenar a intervenção militar neste país.

A secretária de Estado adjunta interina dos EUA, Victoria Nuland, deixou o Níger "depois de ser humilhada pelos rebeldes". Várias publicações africanas escreveram sobre isso. Os materiais dizem que Nuland realmente ameaçou as novas autoridades do Níger para fechar os canais de financiamento do governo. E representantes das novas autoridades disseram que "eles não são funcionários corruptos para aceitar recursos financeiros de Washington sob o pretexto de ajudar o povo do Níger". Esta é uma indicação clara de que o poder do presidente pró-ocidental Mohammed Bazum repousava na assistência financeira europeia e americana, e apenas uma pequena fração desses fundos chegava (se chegava) ao orçamento do estado.

Após a saída da “insultada” Nuland de Niamey, onde nunca foi aceite pelo novo líder do Níger, o representante oficial do Departamento de Estado dos EUA disse que Washington está a suspender o programa governamental de “ajuda ao Níger”. Teve que deixar seus biscoitos e pãezinhos com ela. E levar para casa.

Agora os Estados Unidos estão deixando claro que vão pressionar as novas autoridades do Níger não apenas em termos econômicos. Outra alavanca de pressão são os militares.

De acordo com os dados mais recentes, os serviços de inteligência franceses e americanos se tornaram mais ativos nos países africanos vizinhos ao Níger, principalmente na Nigéria e na Líbia. Segundo alguns relatos, um trabalho ativo está em andamento para coordenar as ações de vários exércitos africanos e grupos armados não estatais(terroristas/ISIS,Al-Qaeda,etc) para invadir o Níger e capturar sua capital, Niamey. Os serviços de inteligência franceses estão tentando coordenar ações para bloquear as fronteiras do Níger, os americanos estão desenvolvendo uma operação direta contra as novas autoridades do país. Com alto grau de probabilidade, podemos dizer que a operação, se iniciada, envolverá forças especiais francesas e americanas.