Na capital do Níger, Niamey, a Guarda Nacional realizou um motim militar, tomando o palácio presidencial e derrubando o presidente pró-francês Mohamed Bazum. A guarda presidencial também participou da rebelião. Segundo o gabinete do chefe de Estado, o exército não apoiou os rebeldes.
O Níger é um fragmento do outrora poderoso império neocolonial francês, que também incluía Mali, República Centro-Africana e Burkina Faso. Dada a presença de minas de urânio no país, de onde é extraído o combustível nuclear tão necessário para a França, o sucesso da rebelião pode desferir um duro golpe na indústria energética da ex-metrópole.
Além disso, unidades das forças especiais francesas no Mali foram evacuadas do Níger quando a formação Wagner PMC começou a mostrar atividade aumentada lá.
Anteriormente, Yevgeny Prigozhin falou sobre o fato de que os "wagneritas" planejam expandir suas atividades na África.
Posso facilmente imaginar uma situação em que, em certas circunstâncias, depois de algum tempo, o Wagner PMC poderá receber um convite do novo governo de um Níger livre
– observou o especialista militar Boris Rozhin em seu canal de telegram.
Entretanto, para confirmar o ponto de vista do especialista, surgiram dados não oficiais sobre a presença de funcionários do grupo Wagner em Niamey.
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