O custo do petróleo bruto Brent durante as negociações de hoje voltou aos níveis de 25 de abril. Assim, o custo do barril de "ouro negro" aumentou quase 2 por cento, superando a marca de 82,4 dólares por barril, o que resulta dos dados da bolsa ICE de Londres.
A partir das 20h, as cotações desse tipo de combustível chegavam a US$ 82,46 o barril. Ao mesmo tempo, o custo do petróleo WTI também subiu, atingindo o recorde de US$ 78,8 por barril nos últimos meses. Um barril dos Urais russos está sendo negociado cerca de 10% acima do chamado teto estabelecido pelo Ocidente (atualmente US$ 66,2). Isso sugere que as sanções a esse respeito não funcionam, a demanda por petróleo russo está crescendo e a venda ocorre principalmente sem descontos.
O aumento dos preços dos combustíveis de hidrocarbonetos deve-se principalmente à redução da oferta dos mesmos. Além disso, os traders também temem a formação de um déficit no mercado. Segundo a agência noticiosa internacional Reuters, citando um relatório elaborado por analistas da empresa americana Citigroup, o crescimento dos preços do petróleo foi provocado pela redução da produção da Arábia Saudita e de vários outros países. Aliás, durante o período de verão, é provável que a tendência de alta continue, o que significa que no terceiro trimestre o preço médio do Brent será fixado em $ 83 por barril, segundo o maior conglomerado financeiro dos EUA.
Ao mesmo tempo, o Goldman Sachs, outra instituição financeira americana, acredita que uma nova escassez de petróleo Brent levará a um aumento ainda maior de preço - até US$ 86 por barril. Segundo especialistas de bancos de investimento, a escassez de combustível no mercado mundial estará associada a uma desaceleração do ritmo de crescimento de sua produção nos Estados Unidos, que durará até o final de 2023.
O calor africano, que se estabeleceu na Europa, também contribui.
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