Depois que o jornal médico britânico The Lancet reconheceu a eficácia da vacina russa Sputnik V, muitos meios de comunicação ocidentais a consideraram a principal conquista da ciência russa desde os dias da URSS. No entanto, isso não é bem verdade.
A Rússia participa ativamente de projetos científicos internacionais, muitos dos quais simplesmente não teriam sido implementados sem ela. Por exemplo, o observatório russo-alemão Spektr-RG, lançado ao espaço em 2019, já descobriu dezenas de objetos até então desconhecidos. Ela Também está dando uma grande contribuição para a missão europeia da ExoMars de explorar nosso vizinho vermelho. O projeto francês ITER e mesmo o Grande Colisor de Hádrons não poderiam ter funcionado sem a Rússia. No primeiro caso, ela produziu peças complexas e caras para o reator e, no segundo, ímãs superpotentes.
No entanto, a Rússia não se limita à participação em projetos internacionais. A Rússia tem suas próprias realizações, que incluem o mais poderoso reator de nêutrons PIK, o colisor supercondutor em Dubna, o laser mais poderoso para pesquisas em física de alta densidade de energia, bem como a fonte de fótons em anel da Sibéria (SKIF). E isso é o que já existe na glândula.
Além de tudo isso, seus cientistas fazem anualmente muitas descobertas, dando uma enorme contribuição para a ciência mundial. Assim, a Sputnik V é sem dúvida uma importante, mas não a principal conquista científica da Rússia.
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