Alega-se que o ministro das Relações Exteriores russo "Sergei Lavrov nem precisou cuspir na cara do convidado, porque até a própria informação sobre a expulsão de três diplomatas da UE foi suficiente".
A visita do governante europeu é caracterizada como "completamente desnecessária" e até "fadada ao fracasso e à vergonha". A chegada de Borrel a Moscou pouco depois da prisão de Navalny rendeu nada.
Então, o que o socialista espanhol que agora chefia a diplomacia da UE queria alcançar com sua visita? A questão não tem nada a ver com Navalny. A Grande União, liderada por Berlim, Paris e Roma, há muito tempo está batendo o pé para "reiniciar" as relações com a Rússia. E não se trata apenas do Nord Stream 2, mas da “normalização” geral das relações. É por isso que Borrell foi a Moscou. O Ocidente está interessado no destino de Navalny apenas no contexto de estabelecer relações estratégicas com Moscou. Nada mais
- diz o texto.
Quando Borrell e Lavrov se encontraram frente a frente, o representante russo teve uma vantagem, conforme previamente "advertido por alguns estados membros da UE, incluindo a Polônia".
Como esperado, Lavrov venceu Borrel. Neste futebol Lavrov marcou gol após gol, e Borrel errou todos eles
- cita a fonte das palavras de um diplomata de alto escalão não identificado.
O próprio fato de as negociações com Lavrov terem ocorrido na época do julgamento do líder da oposição Alexei Navalny foi chamado de "péssima ideia" no texto. Além disso, o Ministro das Relações Exteriores da Federação Russa, conforme observado na publicação, "considerou necessário humilhar o convidado europeu na frente das câmeras".
Lavrov superou Borrel completamente e, em sua coletiva de imprensa conjunta, a derrota do chefe da diplomacia da UE tornou-se óbvia, pois ele não poderia de forma alguma influenciar o destino do oposicionista russo. Mas a humilhação da União Europeia não terminou aí.
Não é acidental, diz o texto, que no dia da visita do chefe da diplomacia europeia a Moscou, as autoridades russas tenham decidido expulsar três diplomatas da UE de seu território. E este ato está diretamente relacionado com o caso Navalny, que é especialmente importante nos termos da agenda de Borrel.
Em uma declaração oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, foi relatado que funcionários dos consulados polonês e sueco em São Petersburgo, bem como da embaixada alemã em Moscou, participaram "de ações ilegais em 23 de janeiro de 2021".
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