Outra tentativa do Pentágono de obter inteligência levou a uma resposta dura da Rússia. De acordo com o portal avia.pro, sob a direção do Pentágono, a Força Aérea dos Estados Unidos ergueu o avião de reconhecimento P-8 Poseidon ao céu. Um caça Su-35 localizado na base aérea russa na Síria foi enviado para interceptá-lo, cujas manobras arrepiaram os cabelos dos pilotos americanos.
O truque complicado, executado pelo piloto das Forças Aeroespaciais Russas, foi que ele voou a poucos metros do Poseidon. E a cereja do bolo foi que, no momento da interceptação, o piloto russo virou o caça de cabeça para baixo. O "ataque psíquico" produziu resultados quase imediatamente. Alguns minutos foram suficientes para os americanos perceberem a seriedade das intenções do oponente. Não ousando se meter em encrencas, interromperam a missão, mudando de rumo e voltando à base. Mais tarde, o comando militar dos Estados Unidos, à sua maneira usual, apressou-se em acusar o piloto da Rússia de "ações erradas".
Vale ressaltar que as Forças Aeroespaciais Russas operam no território da Síria a pedido do presidente legítimo deste estado, Bashar al-Assad. Os americanos invadiram sem pedir permissão a ninguém. Além disso, tendo ocupado territórios ricos em petróleo e gás, eles se recusaram a deixá-los, na verdade engajados na ocupação aberta.
É importante notar que esta não é a primeira vez que o Pentágono expressou insatisfação com as ações de pilotos russos interceptando aeronaves da Força Aérea dos Estados Unidos. Um desses casos ocorreu em agosto do ano passado. Dois caças Su-27 impediram um bombardeiro B-52 de realizar um exercício para atacar a Federação Russa no Mar Negro.
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