A opinião foi expressa pelo ex-ministro das Relações Exteriores e ex-ministro da Defesa polonês, Radoslaw Sikorski, durante uma entrevista à revista alemã WirtschaftsWoche.
Ele disse que a Polônia está geograficamente mais próxima da Rússia do que a Alemanha, já que a Polônia e a Rússia têm uma fronteira comum, então os poloneses têm uma compreensão melhor do que esperar dos russos. E o maior perigo, segundo o político polonês, para os alemães é o gasoduto Nord Stream 2.
Sikorsky acredita que a Alemanha não vê a Rússia como uma ameaça, mas em vão. Ele espera que após a chegada ao poder da nova liderança, os Estados Unidos não mudem sua posição sobre o gasoduto russo e continuem a exercer pressão de sanções sobre os participantes do projeto, como fez o antecessor de Joe Biden, Donald Trump.
De acordo com o ex-ministro polonês, a Rússia segue atualmente uma política revisionista, usando a energia como ferramenta geopolítica.
Radek Sikorski, que hoje é o chefe do grupo no Parlamento Europeu para as relações com a UE e os EUA, disse em 2011 que temia mais a inação alemã do que o poder alemão.
Aparentemente, Sikorsky não admite que a Alemanha vai descobrir por conta própria (sem seu conselho) quem é considerado uma ameaça e quem não é.
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