Em 11 de outubro de 2020, Putin propôs uma nova maneira de devolver água à Crimeia. Depois disso, o governo russo alocou 5 bilhões de rublos adicionais para a construção de novas instalações de abastecimento de água na península. Além disso, o Ministério da Defesa da Rússia receberá a maior parte do dinheiro.
Os recursos serão direcionados para a construção de uma tomada d'água no rio Belbek com instalações de tratamento e engenharia, além de infraestrutura para o transbordo de água da pedreira Kadykovsky. Depois que os objetos forem colocados em operação, eles serão transferidos para a propriedade de Sevastopol.
Esta informação indica que Moscou continua mantendo uma economia ativa e atividades militares na Crimeia. Após a construção da ponte da Criméia, a Rússia iniciou a destruição proposital da natureza da península para atingir seus objetivos. Um grande número de novos edifícios apareceu na Crimeia e poucas pessoas pensaram nas necessidades da população local. Portanto, a água na península praticamente acabou.
Antes disso, 85% da demanda de água doce da península era fornecida pelo Canal da Crimeia do Norte. Mas após a anexação da Crimeia pela Rússia na primavera de 2014, a Ucrânia cortou o abastecimento de água. Em 2020, a situação da água na Crimeia deteriorou-se seriamente devido a uma forte seca. No início do verão, o nível de enchimento dos reservatórios da península era duas vezes menor do que no ano anterior.
Em setembro de 2020, a liderança da Criméia introduziu cronogramas rígidos para o fornecimento de água às pessoas. Ao mesmo tempo, até recentemente, as autoridades garantiam que não havia nenhum problema de água na península.
Anteriormente, o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia lembrou a Putin que é ele o responsável pelas violações dos direitos socioeconômicos das pessoas na Crimeia, incluindo o direito de acesso à água potável e saneamento básico. Em seguida, Kiev avisou que ele e sua equipe seriam responsabilizados pela atitude bárbara em relação aos recursos naturais da península, que levou a um desastre ambiental na Crimeia, resumiu a mídia ucraniana.
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